denisgomes escreveu:Li o tópico do começo e quero acrescentar algumas coisas na esperança de que seja útil.
Não vendo online diretamente com a administradora mas pretendo um dia devido à maior velocidade no recebimento e menores taxas. E o que sei sobre este assunto é o seguinte:
1. O chargeback só ocorre quando o cliente pede estorno da cobrança por não reconhecer aquela dívida. Não sei quais são os índices de chargeback em geral, mas sei que isso pode ocorrer pelos seguintes motivos: a. os dados do cartão foram roubados, o dono legítimo viu a cobrança indevida e pediu estorno (com razão, já que não foi ele quem comprou); b. o cliente se esqueceu de que comprou aquilo (isso ocorre com mais frequência se o nome que aparece na fatura é bem diferente do nome da loja em si).
2. Para evitar o chargeback basta tomar algumas pequenas precauções: pedir CPF e RG, cruzar os dados informados, ligar pro cliente e até mesmo pedir uma carta de autorização assinada com cópia do cartão. Dependendo do valor do pedido, pode-se usar aviso de recebimento. Mas o mais importante é usar o bom senso, como por exemplo: porque um cliente de São Paulo mandaria entregar na Paraíba? - ou: porque o nome na entrega é "Fulano de Tal" se o nome do cartão é "Ciclano da Silva"?
3. O PagSeguro e outros cobram uma taxa maior porque eles usam sistemas anti-fraude para tentar combater o chargeback. Se você quiser receber com cartões diretamente pela administradora você também poderá ter o seu próprio sistema anti-fraudes, com você mesmo fazendo as verificações ou usando serviços como FControl ou ClearSale, que cobram um pequeno valor pela liberação ou não da venda. Alguns até podem oferecer garantias de que não ocorrerá o chargeback de jeito nenhum. O custo de uma solução dessas (junto com o custo do cartão) ainda pode ser menor do que as taxas do PagSeguro, mas cada caso é um caso.
4. Use o bom senso também nos pedidos: o cliente sempre comprou coisas pequenas e de repente surgiu um pedido de uma geladeira grande e uma TV de plasma? Tem coisa errada, melhor verificar se é isso mesmo...
5. Não aceitar cartões de crédito é uma solução para os chargebacks mas isso pode trazer outros problemas. Você nunca vai saber se um cliente legítimo iria comprar mas não o fez porque você não aceita cartão. Além disso alguns clientes podem enxergar lojas que só aceitam depósito ou boleto como golpes e não como empresas sérias. Isso sem contar o fator da conveniência na compra. Mas é claro que quem decide tudo isso é o lojista e nenhum está obrigado a aceitar cartões, a questão limita-se apenas a decidir se o lojista quer atender a esta parcela de clientes que prefere (ou só quer) comprar via cartão, ou ainda que quer parcelar suas compras. "Ah, mas assim tá bom, eu vendo melhor e não me preocupo". Sem dúvida. Mas poderia vender ainda mais, bastando apenas se precaver.
Eu não acho que o chargeback seja um problema sério para os pequenos lojistas DESDE QUE eles tomem cuidado e não pensem que aceitar cartões diretamente pela administradora é o mesmo que aceitar via PagSeguro. O contrato das administradoras é bem claro: o risco é inteiramente do lojista, e se o lojista não tiver alguma documentação que comprove que o cliente realmente solicitou aquela compra então o chargeback ocorrerá. Se o lojista tiver como provar que a compra é legítima, o chargeback não ocorrerá.
Resumindo a história: se você quer aceitar cartões mas não quer se preocupar, use o PagSeguro ou outros intermediários (e lembre-se sempre de enviar as mercadorias somente para o endereço que consta no Pagseguro). Se você quer ter taxas menores e prazo mais rápido em troca de uma mão de obra um pouco maior, faça direto com a administradora.
Venho ressuscitar este tópico pois volto a ter problemas com chargeback,
Acredito eu que o chargeback não é um problema alarmador, ele só acontece intencionalmente quando os produtos são de valores relativamente altos, oque acaba os logistas tendo medo de proceder com a venda e se manifestar publicamente na internet, alastrando-se assim o ocorrido.
Quero deixar claro que, o chargeback não esta somente para os pagamentos direto com a Cielo ou a Rede, mas também para todos os intermediadores de pagamento, isso mesmo!, seja qual for!, o risco é sempre o mesmo, uma vez que são intermediadores e utilizam sistema já terceirizado das bandeiras
Ressalto que a legislação brasileira para este assunto é muito leiga e atrasada, onde as operadoras acabam oferecendo o serviço com contrato e clausulas abusivas. medidas como chargeback é de total responsabilidade da operadora, já que o contratamos justamente para isso. Eles querem apenas, repassar responsabilidade.
Eles podem tomar medidas simples como: Os bancos emitirem o cartão com senha, onde todas as compras pela internet seriam autenticadas. Acabariam eternamente com este problema, mas não, preferem fazer contrato de repasso da responsabilidade.
Lembrando também que a maioria dos casos de chargeback não sao ocasionados por roubo ou perca de cartão seja ele com ou sem senha, uma vez que o portador do cartão iria solicitar imediatamente o cancelamento ou bloqueio do cartão, até mesmo se não ligasse seria responsabilizado pelos problemas futuros, ou seja, está claro para nós, as operadoras e os intermediadores que isto caracteriza que se o cliente perdeu o roubaram e ele não solicitou o cancelamento ele é responsável, já eliminando a hipótese do cliente não reconhecer a divida.
Ainda não acabou, e vem o pior, nos contratos de contratação dos serviços deles, se o cliente não reconhecer a compra ele pode solicitar o chargeback em até 365 dias. (1ANO após a venda.) isto me surpreendeu de sacanagem...
Portanto para quem vende produtos com preços relativamente altos como eu, a recuperação de um chargeback não é tão simples assim não. mesmo com AR, Mão Própria, Consulta de CPF, IP, Clearsale e Fcontrol, são apenas medidas preventivas, reduzem muito o risco do chargeback, mas não 100% garantido, infelizmente!.
Minhas desculpas.. mas discordo... Pagseguro, Moip e intermediadores não são medidas alternativas que garante sua despreocupação e proteção contra o chargeback, apenas Marketeiam dizendo que tem todas as ferramentas necessárias para analise de risco sob as vendas etc.. mas na prática a história é outra, além de serem mais caros não podem garantir nada, pois como falei acima, eles são terceiros.. pegam tudo "prontinho" e apenas geram taxa em cima do logista, até mesmo do cliente.
Tenho loja física, infelizmente até vendendo pessoalmente pegando assinatura e rg do comprador já obtive chargeback com a cielo, considerado um valor alto.
No começo, quando comecei com o ecommerce utilizada o intermediador pagseguro, fizemos diversas vendas também com valores altos, passou-se 7 meses apenas 1 venda no valor de 1500,00 ocorreu chargeback e os valores foram descontados da minha conta. No momento até não havia entendido, liguei a atendente para me informar a respeito, me informaram que a cliente não reconheceu a divida oque ocasionou no chargeback, Logo respondi porque a cliente resolveria cancelar a compra depois de 7 meses, a atendente simplesmente ignorou o fato...
enfim.. hoje não sei oque é bom para evitar 100% o risco do chargeback, talvez recorrer a legislação brasileira (alguma lei) se é que tem..que possa nos proteger contra isso.Bom é isso... irei me orientar com advogados, juizes e até mesmo começar a participar dos eventos com as grandes lojas ara tratar sob o assunto.